quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Obrigada!





Talvez quando olhamos para trás nos faça confusão a complexidade de factores que foram precisos para acontecer este curioso encontro.
Eu pessoalmente não quero saber.
Quero apenas ficar assim.


Perguntaste-me várias vezes o porquê de nunca mais ter actualizado aquilo que chamo de blogue.
Sabes, ontem realmente tentei reflectir na tua pergunta e só ao fim de algum tempo é que encontrei uma resposta que fosse minimamente justificável para tal.
Na maioria dos textos que escrevi até hoje falo em percas, partidas, despedidas, vazio e até falsas alegrias.
Muitos dos textos que escrevi, fi-lo com os olhos encharcados ou com um sorriso acomodado ao que a vida me dava (e sendo justo, ela já me deu muita coisa boa).
A conclusão a que chego para a ausência da escrita, deve-se ao facto de não saber até que ponto estava preparado para exprimir a felicidade que hoje sinto por te conhecer.
Uma felicidade daquelas que nos assusta e nos deixa atordoado pelo simples facto de te ter presente na minha vida,
Uma felicidade imensa pelo privilégio de te sentir respirar,
Uma alegria imensa em te poder dar a mão quando caminhamos,
Por poder partilhar contigo as coisas mais insignificantes e sem sentido que a vida nos dá.
Existe uma expressão antiga que diz que quando uma porta de felicidade se fecha, logo outra se abre. Mas por vezes ficamos tanto tempo a olhar para aquela que se fechou, que são raras as vezes que vemos a beleza daquela que nos foi aberta.
É verdade que pelas nossas vidas se cruzam pessoas pelas quais achamos que sentimos paixão, desejo, amor e até desilusão.
Mas garantidamente são poucas aquelas que entram na nossa vida de rompante, que nos iluminam, nos fazem sorrir e até contar os minutos para estar junto delas,
São poucas aquelas pelas quais sentimos que nos falta algo quando não estamos perto, são poucas aquelas que confiamos, apenas porque sentimos que desta vez o nosso instinto está absolutamente correcto,
São poucas aquelas a quem queremos um bem maior do que aquele que queremos para nós.
Não quero falar aqui do futuro, porque para mim tudo tem o seu tempo e infelizmente nada é eterno. Quero apenas falar no presente e no agora.
Quero escrever e dedicar este texto apenas a ti e dizer-te que mais que o amor que sinto por ti, é o orgulho que tenho em ti! (e sou feliz por dizer-to nos olhos).
Dizer-te que não me interessa nada o sentimento mesquinho e retrógrada que algumas pessoas têm em relação a nós, ao pensarem que estamos equivocados e precipitados no que sentimos.
Dizer-te que abdico de qualquer coisa apenas para te ver dormir, para te ver sorrir, gritar ou saltar de alegria, pois é isso que acelera o meu coração.
Dizer-te que viajo para lugar incerto quando me abraças, que as tuas carícias e o teu olhar me aconchegam e que o teu incentivo faz com que eu siga em frente sem receios alguns.
Dizer-te que te amo, mas que acima de tudo te respeito.
Dizer-te que te vou carregar quando precisares, que vou lá estar antes de chagares e que lá estarei sempre, mesmo que não precises de mim.
Quero dizer-te que se quiseres, o “nós” será sempre mais forte, seja aqui, do outro lado do oceano ou mesmo na China.
Quero agradecer também ao destino e a quem o traça, pela generosidade que este teve comigo em colocar-te no meu caminho.
Quero dizer-te que preciso da tua força, do teu olhar terno e meigo e até da tua “lerdice” (já falo brasileiro e tudo heheh).
Como deves estar lembrada, até hoje só te fiz um pedido e é esse que te continuarei a cobrar.
Verdade….
Apenas a verdade… Promessas só as faço se as poder cumprir.
E se quiseres prometo-te que estarei sempre a teu lado independentemente das dificuldades que surjam.


Obrigada por seres maravilhosa!
Obrigada por me fazeres feliz!
Obrigada!