quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Sou de novo pedra










As lágrimas não podem cair, apesar do esforço ser imenso.


As lágrimas não podem cair…não agora!
O manto já está velho e retalhado, já não engano os mais atentos.
Tenho receio que ele rasgue, que vejam o que realmente está por detrás dele.
Que vejam que não sou pedra, que não consigo resolver tudo.
Que sintam que estou mais lento e cansado de tanta intensidade e improviso.
Quem fiquem escandalizados com a minha nudez de alma, com o choro mudo que me impede de dormir.
As lágrimas caíram, mas o orgulho ainda persiste. Ainda sou cobarde, ainda tenho mágoa, ainda não consigo dizer que vos amo!
Xeque! O tempo está a contar.
E fico bem, quando estiverem bem.
Respiro fundo, remendo o manto.
Seguirei em frente e sou de novo pedra.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Obrigada!





Talvez quando olhamos para trás nos faça confusão a complexidade de factores que foram precisos para acontecer este curioso encontro.
Eu pessoalmente não quero saber.
Quero apenas ficar assim.


Perguntaste-me várias vezes o porquê de nunca mais ter actualizado aquilo que chamo de blogue.
Sabes, ontem realmente tentei reflectir na tua pergunta e só ao fim de algum tempo é que encontrei uma resposta que fosse minimamente justificável para tal.
Na maioria dos textos que escrevi até hoje falo em percas, partidas, despedidas, vazio e até falsas alegrias.
Muitos dos textos que escrevi, fi-lo com os olhos encharcados ou com um sorriso acomodado ao que a vida me dava (e sendo justo, ela já me deu muita coisa boa).
A conclusão a que chego para a ausência da escrita, deve-se ao facto de não saber até que ponto estava preparado para exprimir a felicidade que hoje sinto por te conhecer.
Uma felicidade daquelas que nos assusta e nos deixa atordoado pelo simples facto de te ter presente na minha vida,
Uma felicidade imensa pelo privilégio de te sentir respirar,
Uma alegria imensa em te poder dar a mão quando caminhamos,
Por poder partilhar contigo as coisas mais insignificantes e sem sentido que a vida nos dá.
Existe uma expressão antiga que diz que quando uma porta de felicidade se fecha, logo outra se abre. Mas por vezes ficamos tanto tempo a olhar para aquela que se fechou, que são raras as vezes que vemos a beleza daquela que nos foi aberta.
É verdade que pelas nossas vidas se cruzam pessoas pelas quais achamos que sentimos paixão, desejo, amor e até desilusão.
Mas garantidamente são poucas aquelas que entram na nossa vida de rompante, que nos iluminam, nos fazem sorrir e até contar os minutos para estar junto delas,
São poucas aquelas pelas quais sentimos que nos falta algo quando não estamos perto, são poucas aquelas que confiamos, apenas porque sentimos que desta vez o nosso instinto está absolutamente correcto,
São poucas aquelas a quem queremos um bem maior do que aquele que queremos para nós.
Não quero falar aqui do futuro, porque para mim tudo tem o seu tempo e infelizmente nada é eterno. Quero apenas falar no presente e no agora.
Quero escrever e dedicar este texto apenas a ti e dizer-te que mais que o amor que sinto por ti, é o orgulho que tenho em ti! (e sou feliz por dizer-to nos olhos).
Dizer-te que não me interessa nada o sentimento mesquinho e retrógrada que algumas pessoas têm em relação a nós, ao pensarem que estamos equivocados e precipitados no que sentimos.
Dizer-te que abdico de qualquer coisa apenas para te ver dormir, para te ver sorrir, gritar ou saltar de alegria, pois é isso que acelera o meu coração.
Dizer-te que viajo para lugar incerto quando me abraças, que as tuas carícias e o teu olhar me aconchegam e que o teu incentivo faz com que eu siga em frente sem receios alguns.
Dizer-te que te amo, mas que acima de tudo te respeito.
Dizer-te que te vou carregar quando precisares, que vou lá estar antes de chagares e que lá estarei sempre, mesmo que não precises de mim.
Quero dizer-te que se quiseres, o “nós” será sempre mais forte, seja aqui, do outro lado do oceano ou mesmo na China.
Quero agradecer também ao destino e a quem o traça, pela generosidade que este teve comigo em colocar-te no meu caminho.
Quero dizer-te que preciso da tua força, do teu olhar terno e meigo e até da tua “lerdice” (já falo brasileiro e tudo heheh).
Como deves estar lembrada, até hoje só te fiz um pedido e é esse que te continuarei a cobrar.
Verdade….
Apenas a verdade… Promessas só as faço se as poder cumprir.
E se quiseres prometo-te que estarei sempre a teu lado independentemente das dificuldades que surjam.


Obrigada por seres maravilhosa!
Obrigada por me fazeres feliz!
Obrigada!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O melhor ainda está para vir


Como é normal nas minhas baboseiras, não identifico o destinatário dos meus textos (salvo uma excepção). E hoje não será diferente.
Mas de uma coisa eu tenho a certeza, esta destinatária assim que ler esta "coisa" saberá na hora que é dela que se trata.



Rir contigo posso dizer que é um privilégio, esbracejar e dizer bacuradas tem sido fabuloso, porque a vida deveria ser assim, uma bacurada que brilhasse simplesmente com o gritar de um brinde.
As lágrimas que de ti vi cair nos últimos dias, foram acompanhadas de uma expressão de dor que não posso ficar indiferente, não fosses tu uma pessoa a que fui “obrigado” a gostar.
“Obrigado” pelo contágio de alegria que entoas em cada uma das tuas gargalhadas, na tua simplicidade e forma intensa de viver, na tu perspicácia e determinação, na tua forma inconfundível de distinguir o preto do branco.
Só recentemente soube o porquê dessas lágrimas vivas com cheiro a deserto que por vezes deixas escapar mesmo sem quereres, mesmo que por vezes queiras disfarçar logo com o teu sorriso magistral de que tudo vai ficar bem.
Por isso (e não é que isto seja animador hehehe) decidi guardar também um espacinho para ti no meu cantinho das baboseiras. Ainda que seja para te ver sorrir, não fosse de baboseira sem sentido que tudo isto se trata.
Da vida não percebo nada, de pessoas muito menos e escrever só me consigo lembrar das frases mal feitas que tento fazer, ainda assim gostava de dizer que na questão de amizades felizmente estou num patamar muito alto e cada vez mais orgulhoso das pessoas que me rodeiam.
Não posso nunca banalizar essas tuas lágrimas, porque elas são de uma dignidade e de uma grandeza que só está á altura das grandes mulheres.
O termos o discernimento necessário para dizermos chega, mesmo que isso nos traga a dor expressa no olhar, o sabermos dizer basta, mesmo quando podemos seguir pelo caminho mais fácil do “deixa andar” revela uma maturidade e uma determinação que só alguns conseguem.
Em momentos complicados da nossa viagem, sabermos pôr a nossa dignidade acima de algo que amamos, revela uma grande coragem, mesmo que isso nos faça por vezes fugir e nos corroa devagar e de uma forma vincada por dentro.
A essa acção eu gostava de atribuir um nome, mas não tenho formação nem capacidade para adjectivar.
Pessoas com atitudes como a tua está reservado o melhor, por muito que desesperes e não acredites nisso.
Pessoas com a tua forma de encarar a vida (determinada) no que respeita a luta, tem um lugar reservado para grandes feitos, apenas tal já não aconteceu porque é preciso que alguém te mereça verdadeiramente. E nisso a vida encarregar-se-á de fazer sua justiça.
Garantidamente, e embora sejas tu que vás deixando escapar algumas lágrimas, não foste tu quem ficou a perder por muito que penses neste momento o contrário.
Quem fica a perder é quem não pode partilhar a tua alegria, a tua força, a tua energia, as tuas palavras e toda a tua simplicidade que por vezes nos faz arrepiar.
E pronto….o resto tu já sabes,
Venha mais um shot de licor de amora!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Seguir..





Quis a vida que nos apercebêssemos da dependência mútua que temos quando já não podíamos, quando tanto está agora em jogo, quando agora tudo o que precisamos é partir.
Porquê só agora?
Será que é porque sabemos que agora é quase impossível?


Dizes que para onde vais carregas o brilho dos meus olhos, nenhuma outra observação faz tanto sentido como essa que preferiste.
Mas está na hora de mo devolveres, porque eu preciso dele para seguir novamente, sem ele os meus joelhos sangram de tantas quedas que dou, pois esse brilho faz-me falta para enxergar o caminho que preciso de seguir.
Devolve-me esse brilho que subtilmente me roubaste e teimas em dizer que é teu, sem ele confundo as lágrimas com suor e troco o querer pelo esquecer.
Quero de uma vez por todas mandar embora toda esta escuridão em que o meu peito está envolvido e expulsar esta amargura que é movida pela saudade.
Prometi-te que avançaria, mas não consigo se continuo a ter-te por perto, não consigo se teimas em não partires de vez e jamais conseguirei se continuares dessa forma doce a apregoares ao meu ouvido que me amas.
Não posso continuar a olhar para ti enquanto dormes pois o masoquismo não é uma forma de expressão que aprecie.
Como posso partir se acordo com o teu sorriso apertado contra os meus braços, se fazes questão de me oferecer a melhor droga de todas que são os teus lábios.
Como queres que te deixe partir se apenas vivo literalmente a minha vida quando percorro o teu corpo repetidamente.
Ontem, frente ao espelho tentei obter algumas respostas, normalmente ele emite um reflexo fiel da realidade, mas em vão. Ontem apenas me consegui lembrar que estamos em Junho época de calor, mas que alguém se lembrou de nos oferecer uma noite chuvosa e fria de modo a termos desculpa pela forma como ficámos colados noite dentro.
Sei perfeitamente porque choras em vez se sorrires, é exactamente pelo mesmo motivo que eu continuo a sorrir quando deveria chorar.
O tempo leva-nos a pensar que já dissemos tudo um ao outro, mas o facto é que sempre que nos encontramos parece que nada foi dito, que há sempre mais alguma coisa a acrescentar.
E com tudo isto, ainda falamos em liberdade, como poderemos ser livres desta forma?
Como é que podemos seguir sós se sistematicamente nos carregamos mutuamente?
Como podemos seguir se teimas em ser única em atitudes e palavras?
Como posso partir se fazes questão em me amarrar á tua vida desta forma?
Porque é que faço estas perguntas tolas se eu faço questão de agir exactamente de forma igual?
Acredita que só os factores complexos que rodeiam a nossa relação é que me impedem que eu de uma forma abrupta expluda e grite irracionalmente que és uma mulher maravilhosa.
Que é contigo que quero ficar!
Infelizmente e porque racionalmente tem de ser assim, a única coisa que desejo é seguir, porque só assim faz sentido.
E não vale a pena ficarmos agarrados aos “ses” (se tivesse sido de outra forma, se tivesse sido noutra altura etc.).
Será que conseguiremos seguir?

Superado apenas pelo cansaço





Nem sempre se ganha, quase sempre ser perde,
Solto um bocejo profundo em sinal do meu enorme cansaço.
Estou cansado e praticamente derrotado
Não te quero mais, vou simplesmente dormir…



Ao fundo vejo-te em minha direcção num voo picado e determinado.
Abro os braços para te receber, para te abraçar. Mas quando chegas junto a mim simplesmente passas ao lado e afastas-te para longe.
Para longe do meu coração, para parte incerta e afastada do meu peito.
Para perto dos meus olhos, para junto do meu adeus.
Simplesmente passaste, mesmo sem antes teres ficado por um minuto que fosse.
Sem que nunca antes me tivesses deixado dizer o que eu merecia ter dito, o que devias ouvir.
Passaste, sem por uma vez que fosse me deixasses ser eu.
Mesmo assim este “nada” teve significância, mais ainda de que muitos “tudos” que tive ao longo da vida.
Agora, e sem volta a dar, quero abrir os braços e deixar-me cair em paz, envolver-me e lembrar-me do que esta queda livre significa.
Longe será o destino, mas previsível também.
Vou tentar uma nova sensação, a de voltar costas e desistir, fugir e fingir que nada disto aconteceu.
Já não quero ficar aqui!
Já não te quero!
Preciso de luz, preciso de brilho, preciso urgentemente de respirar!
Preciso de muito mais…o que tenho não é suficiente.
Fechaste a porta e pediste-me para aguardar, mas eu não tenho tempo.
Não insistirei mais, afinal a razão do sucedido é resultante do exagero de ambição da minha parte.
Este sentimento já não me fere, já faz parte de mim, já me faz falta.
Cansei-me de avançar contra este vento forte, de furar tempestades. Vou parar para descansar um pouco e tentar arranjar um porto de abrigo.
Preciso de gritar até ficar afónico, de gastar a pouca energia que me resta e deixar-me adormecer.
Desta vez não quero sonhar, nem acordar a meio da noite contigo no subconsciente.
Quero apenas voltar a ver-o-mar, a cheirar as flores que outrora murcharam.
Ainda me lembro como era fácil correr atrás do que queria sem me cansar, contrastando com o difícil que é andar lentamente a lutar pelo que nunca será possível.
Guardarei as asas que me deste, aquelas que me proporcionaram a sensação única de ser livre, de poder voar de olhos fechado e da sensação única que é sentirmo-nos vivos.
Com grande dificuldade esquecer-me-ei da forma como sorris, esquecerei a forma como me olhas e até mesmo do recital que diriges quando me falas. Mas de uma coisa eu nunca esquecerei, do teu odor a vida que me deixa em êxtase como se de uma poderosa droga se tratasse.
Contrariei os meus instintos e não quis ouvir a voz que dizia para não me iludir, pensei mais uma vez que agora seria diferente. Mas porque seria diferente desta vez? O que podia ter mudado assim tanto para alterar o fim da história que á tanto tem o final escrito…ignorância, só pode ter sido…

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Mas o que se passa?





Crise de confiança?

Estupidez?

Infantilidade?

Talvez seja um pouco de tudo precisamente quando não podia vacilar.

Esquece....é burrice a mais...



Acordar de um descanso atribulado e com um peso na consciência quase insuportável.
Ao abrir os olhos mesmo sem pensar em nada senti-me quase asfixiado.
Tento disfarçar que não sei o que se passa ou que nada se passa, enganando-me repetidamente, acobardando-me de uma forma infantil que me envergonha (acção recorrente que pratico com grande mestria).
Dou por mim quase que a crer enfiar a cabeça debaixo da almofada e a dizer palavrões como de um descompensado me tratasse (e não sei se não é o adjectivo que melhor me qualifica…descompensado.).
Esta raiva quase cega com que acordei relativamente á minha pessoa é porque de facto eu sou capaz de ser do 8 ou 80, este extremo entre a normalidade e a estupidez abominável incomoda-me bastante.
Por feitio próprio, se passar despercebido é o ideal, mas se tiver de dar nas vistas por alguma atitude, então que seja por uma situação que de facto marque pela diferença positiva como já felizmente aconteceu inúmeras vezes e que me leva a ser reconhecido e considerado pela maioria daqueles que gosto e que estimo.
Ultrapassar certos limites que não desejamos é perfeitamente aceitável e até na minha opinião saudável e por vezes até engraçado.
O que me deixa (e aqui dá-me vontade de utilizar o bom português) “lixado” é a sistemática repetição e banalidade com que tenho abordado esta questão.
O desencadear de certas acções que leva ao desgaste da minha pessoa e a forma como alguns já me encaram enfurece-me porque me tenho transformado numa pessoa que não sou ou tão pouco quero ser.
O mais engraçado é que sei perfeitamente a origem de toda esta situação, como resolve-la (bem ou mal...azar.) mas que de repente me deparo com uma crise de confiança inexplicável e de uma imaturidade que não me lembro de ter com 16 anos.
Não me lembro sinceramente de me sentir assim tão inútil e com uma criatividade tão apurada para o disparate como nos últimos tempos.
Sinto-me cada vez mais limitado de ideias, acções, atitudes e num constante deixa andar porque o disparate já está feito.
Podia dar como desculpa a fase atribulada como começou o ano, a mistura de sentimentos e emoções que me têm invadido, mas por norma não me queixo de nada, porque cada vez mais estou certo de que o que se passa á nossa volta é resultado do que semeamos.
Tenho obviamente que rectificar a imagem que tenho deixado passar, apesar de n estar totalmente errada, está de todo desapropriada…porque não faz qualquer sentido.
A realidade é diferente do que sonhamos, do que desejamos, mas isso eu já sei, sempre soube, não estou certamente admirado que assim seja.
A vida está cada vez mais velocista no que respeita a passar por mim, e esta não é de facto o que quero nesta nova etapa da minha vida.
Estagnação emocional e de objectivos nunca foi o meu forte até porque quero sempre mais para mim, porque cada vez exijo mais de mim sem qualquer tipo de falso perfeccionismo.
Eu não sou assim, não sou o que tenho mostrado ser!
Mas também já não tenho coragem nem forças para dizer quem sou…estou cansado.
Talvez amanhã.
Nunca esquecer que o sonho comanda a vida, mas esse sonho por vezes tem como destino a desilusão.

terça-feira, 26 de maio de 2009

A verdadeira excepção á regra


Sem querer dei por mim a sorrir cada vez que me lembrava de ti.
Vi que afinal passava o dia a sorrir.
Sou de facto um privilegiado por poder dizer-te nos olhas o quanto és fantástica, o quanto te adoro.


Vendo os olhos com cetim azul e torturo-me tentando não te ver.
Tenho receio que através deles percebas o que me vai na alma, que por eles sintas a melodia que o meu coração bombeia e que este deixe fugir o refrão onde diz que és a minha única fraqueza.
Insisto em fingir que não percebo, que não quero saber como me olhas, que para mim tanto faz a forma doce como me tratas…não sei porquê…talvez por sentir um medo estremecido e inquietante que nunca sentira antes.
A verdade, é que para mim que é facílimo interpretar o papel de um perfeito anormal, mas neste momento estou fazer um esforço enorme para ser um convincente ignorante.
Nesta altura, optar pela ignorância é a atitude mais inteligente das opções que tenho em mãos.
Faço por desconcertar todos os meus sentidos e propositadamente me distraio do presente para ter a desculpa que não és real, para poder argumentar de forma pouco convincente que és utopia despropositada e desenquadrada com a actual conjuntura de mentalidades e valores.
Já não sei em que acreditar, o que me leva por várias vezes a perguntar se vieste de algum mundo paralelo em que tudo é feito á imagem do que a nossa imaginação chama de perfeição.
Já não sei como adjectivar o composto da tua alma nem da tua forma de estar, porque afinal para mim és uma miragem num oásis longínquo e sem retorno, daqueles em que se entra e nunca mais se encontra o caminho de regresso.
A tua perfeição na forma de ser, de estar e em tudo o que fazes, torna-te um ser com defeito e absolutamente despropositado neste carrossel de gente remendada, improvisada, falsa e absurda que nos chama de amigos
A confiança que me inspiras é tal, que chego a naufragar de tanto respeito e admiração que te tenho, sabendo que nunca correrei o risco de me enganar em relação a ti.
Por ti ridicularizo todas as palavras de afecto e todos os gestos de amor, porque acho que nenhum estará á tua altura.
Porque acho que todos nunca serão suficientes.
Por ti exagero repetidamente até á exaustão no elogio, porque sei que nenhum definirá de facto a maravilha que te considero.
És garantidamente a excepção á regra da seguinte afirmação:
“ Ninguém é perfeito”.
A admiração e o fascínio que tenho por ti, leva a que não me deixes ser livre, leva a que me deixes sistematicamente com o pensamento em ti.
Faço muitas vezes por disfarçar mas já não consigo deixar de transparecer toda a alegria que tenho por fazeres parte activa da minha vida e de toda a luz que deste ao meu caminho por simplesmente te cruzares com ele.
Terminarei mais uma vez com uma excepção á regra daquela frase muito usada:
“Nada é para sempre”
Porque tu de facto és isso mesmo, uma excepção á maior parte das regras que conheço.
Contigo sei que é para sempre!
Comigo irás contar sempre! Sempre! Sempre!
PS. A pessoa que me refiro, no fundo saberá que é a ela que lhe dedico este texto.